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Vilnius
Vilnius

Cheguei em Vilnius com a minha ex namorada Cristina vindo de Kaunas, uma cidade no interior da própria Lituânia. Nós compramos uma passagem de onibus online e pagamos em torno de 5 euros pela viação Autobusbilietai (Mas que na verdade, quem nos levou foi a viação Kautra). Nem precisávamos ter comprado online, porque haviam onibus de 40 em 40 minutos e ele ainda veio vazio, com somente umas 10 pessoas a bordo. Nós saímos de Kaunas as 8:30 da manhã e chegamos em Vilnius as 10 da manhã. Uma viagem rápida e segura, mesmo com as rodovias cheias de neve. Para a minha surpresa, quando chegamos em Vilnius, não havia tanta neve quanto no interior.

 

Estrada para Vilnius

Foto tirada com o celular dentro do ônibus entre Kaunas e Vilnius. Tem um photoshop nela senão não conseguiria ver nada

 

Assim que desembarcamos, tivemos mais um problema: Como chegar ao hostel Jimmy Jumps House. No informativo deles era tudo muito bem explicadinho, exceto da primeira rua que teríamos que entrar assim que saissemos da rodoviária. Tivemos que perguntar para muita gente mas nada feito. Até que duas lituanas usaram o GPS do celular delas e nos indicou, quase 30 minutos depois rs

Depois da rua ser achada, para chegar ao Hostel foi fácil, pois ele se encontra praticamente no centro da cidade. A porta de entrada é estranha, é pequena, mas normal para os padrões da Lituânia. O ambiente de lá é bem legal, conversamos um pouco e esperamos dar o meio dia para fazer o check-in. Feito isso, fomos para a rua, é claro. Demos uma volta numa praça chamada Didžioji gatvė, que é em frente a prefeitura e fica próxima ao hostel.

Pude perceber que é uma praça importante, porém é vazia, talvez devido ao seu tamanho. 

 

Didzioji Gatvé

Outra foto tirada com o celular. Uma parte da praça com a prefeitura ao fundo

 

PRaça

Eu na parte da praça que é vista da Prefeitura

 

A rua que segue a parte de baixo da praça, dá direto no centro histórico de Vilnius, porém nós decidimos não ir para lá neste momento, pois estávamos com fome (Já passava das 14 hrs e não tinhamos comido nada ainda). Então entramos numa rua pequena chamada Stiklių Gatvė, é muito charmosa e se localiza ao lado esquerdo da prefeitura (Ao lado do prédio amarelo da foto acima) e fomos procurar por um. Ainda bem que pelo menos em Vilnius os menus são em 2 linguas (Inglês e lituano) e podemos escolher. Como as comidas dos países bálticos são extremamente gordurosas, pedimos algo bem light e forramos o estômago.

Em seguida continuamos andando pelas ruas estreitas. Por sorte, peguei um mapa da cidade no hostel, pois são verdadeiros becos em que poderíamos nos perder facilmente.

 

Stiklių Gatvé

Stiklių gatvė

 

Após o restaurante decidimos ir ao Palácio Real, porém no caminho passamos por uma praça localizada numa rua chamada Švarco gatvė, onde pudemos ver várias crianças brincando mesmo com o frio que estava fazendo. Eu acho insano, mas eles não tem alternativas, pois vivem a maior parte do tempo neste frio.

 

Crianças brincando

Crianças brincando mesmo no frio

 

Seguimos o nosso rumo e fomos para o Palácio Presidencial. A localização ao redor é um pouco estranha, com muitos becos e pichações, mas o palácio é muito bonito. Quando chegamos, haviam algumas luzes externas acesas, o que deu todo um charme no local.

 

Palacio

Parte traseira do palácio presidencial

 

Palacio

Na parte da frente do Palácio

 

Palacio

Palácio visto de frente

 

Tiramos algumas fotos num espaço que teoricamente seria florido do palácio (Falo teoricamente porque fomos no inverno e estava tudo branco) e fomos para a Catedral de Vilnius. É uma caminhada curta de menos de 500 metros por um beco estranho novamente. Chegando perto da Catedral, eu fiquei espantado com o tamanho da praça. É muito grande e as construções ao redor dela são lindos.

 

Catedral de Vilnius

Catedral de Vilnius, uma mistura arquitetônica  italiana com grega

 

Construções ao redor

Uma das construções ao redor da Catedral

 

Continuando a andança, passamos em frente ao Lietuvos Nacionalinis Muziejus (Museu Nacional da Lituânia), que obviamente, pela hora que era, já estava fechado. Então seguimos em frente para podermos observar de longe aa Gedimino pilies bokštas (Torres Gediminas). Eu quando vi fiquei decepcionado, pois esperava que as torres fossem grandes, sqn.

 

Museu

Inscrição com o nome do Museu

 

Torre

Torres Gediminas

 

Fomos rapidamente as margens do Rio Vilnelè para podermos observar pequenos icebergs e logo em seguida decidimos voltar para o hostel, pois já estávamos cansados e com a fome apertando novamente. Para não repetir o caminho que fizemos, pois foi em ziguezague para podermos ver as coisas, decidimos voltar passando pelo parque Vilniaus Pilių Valstybinis Kultūrinis Rezervatas (Nominho difícil) para podermos chegar na rua principal do Centro histórico. Foi uma boa ideia, o problema é que como já estava de noite, neste parque não havia iluminação. Ficamos com certo medo, até porque não passavam muitas pessoas, mas encaramos mesmo assim e chegamos logo no centro histórico. As lojas já estavam fechadas pela hora, mas foi bom para sabermos para onde iríamos no dia seguinte.

 

Caminho de volta

Margem do Rio Vilnelè

 

Parque Vilniaus Pilių Valstybinis Kultūrinis Rezervatas

Parque Vilniaus Pilių Valstybinis Kultūrinis Rezervatas sem luz

 

Didžioji Gatvé

Lojas fechadas na Didžioji Gatvé, a rua principal do centro histórico

 

Assim que chegamos perto do Hostel, nós decidimos ir direto para um mercado para fazer algumas compras de comida, já que no hostel podemos cozinhar. Fomos ao mercado Rimi, que é famoso por estar em todos os países bálticos. Chegando lá, achamos os preços super caros, compramos só lanche (Pão, queijo, leite,...) para nós dois e o total custou 76 Litas (R$ 63). Voltamos ao hostel, tomamos um banho, lanchamos e ficamos vendo filme no hostel. Decidimos não sair mais a noite pois a temperatura beirava uns -20ºC.

Para dormir foi um sufoco. Nós alugamos um quarto com 6 camas e todas estavam ocupadas. No quarto haviam um guatemalteco, um mexicano, eu, a Cris, uma alemã e um finlandês. O grande problema é que o mexicano e o guatemalteco roncaram MUITO ALTO... A NOITE TODA!!! Eu coloquei meus fones no ouvido e fiquei ouvindo Sepultura no último volume e mesmo assim ainda ouvia os roncos. Ainda bem que eles foram embora cedo. Com isso eu acordei também e a Cris continuou dormindo um pouco. Tomei café e me informei com um atendente do Hostel que lá é permitido atirar com qualquer tipo de arma. Achei o máximo.

 

AK47

Eu e a Avtomat Kalashnikova odraztzia 1947 goda, vulgo AK-47

 

Nós iríamos dormir somente uma noite em Vilnius, pois na noite do dia seguinte pegaríamos um ônibus para Riga, na Letônia. Por isso, resolvi ir ao Museu da KGB na Lituânia. A Cris não quis ir, e preferiu dormir um pouco no Hostel devido a noite mal dormida anteriormente. Para chegar ao museu, passei em locais interessantes. Me surpreendi que próximo ao Museu, que não é tão turístico assim, vi uma cidade rica. Até então tinha achado Vilnius bem pobre. A diferença social lá é muito mais acentuada do que no Brasil.

 

Pamėnkalnio gatvė

Pamėnkalnio gatvė, a rua onde se localiza o Museu da KGB

 

Museu KGB

Lado externo do Museu da KGB

 

Gedimino prospektas

Gedimino prospektas, uma rua muito bonita cheia de comércio

 

Voltei ao hostel e busquei a Cris para irmos em Užupis (Clique aqui e leia sobre Užupis).

Voltamos de Užupis e fomos ao Centro histórico. Porém o Centro histórico de Vilnius não tem muitos atrativos, é apenas uma rua principal com algumas transversais. Então voltamos ao Hostel, arrumamos nossas malas e ficamos lá esperando para podermos ir embora rumo à Riga, já que embarcaríamos somente as 22:00 hrs. O Hostel é bem legal e ficamos lá na internet e conversando.

Eu fiz uma burrada muito grande, eu não comprei o ticket para Riga pela estação de ônibus, e sim em frente a um shopping chamado Panorama que fica na Saltoniškių, muito distante do Hostel. Andamos a pé por um trecho até que tivemos que pegar um taxi. Chegamos ao shopping mas não havia informação nenhuma, nem o taxista sabia onde era o embarque. Fiquei rodando de um lado para o outro até que vi um grupo de pessoas que me indicaram o ponto. Realmente é um ponto muito pequeno, sem sinalização. Na correria, a Cris escorregou no gelo e bateu com o joelho no chão. Ficou muito roxo no local. Assim que chegamos no ponto, o ônibus chegou. Foi muita sorte.

 

Ponto

Essa imagem eu peguei na net pra mostrar como é o ponto.


Eu recomendo Vilnius, mas não gastem mais do que 2 dias no verão e 3 no inverno. Isso é mais do que suficiente.

 

 

Prós

  • O Hostel Jimmy Jumps
  • Cidade pequena, pode ver tudo rápido
  • Lituanos simpáticos e prestativos

 

Contras

  • Preços caros
  • Ruas e becos sujos e escuros
  • Falta de informação nas ruas

 

 

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