Estava em Edimburgo e comprei online com alguns dias de antecedência uma passagem para Glasgow pela companhia de ônibus Citylink por 12£ ida e volta. Porém não teria necessidade, além de venderem a passagem na hora, há ônibus de hora em hora a partir das 5:30 da manhã por 10£ (20£ ida e volta). É uma viagem tranquila de quase 2 horas. A paisagem é muito bonita no caminho entre as duas maiores cidades da Escócia.

Como sempre nas minhas viagens, eu não planejo praticamente nada do que fazer para onde eu vou e em Glasgow não foi diferente. Talvez deveria ter planejado porque confesso que não gostei da maior cidade da Escócia (581,900 hab).

Chegando em Glasgow, eu não sabia nem para que lado sair da rodoviária (Buchanan Station) para tentar chegar ao centro da cidade e fui seguindo o fluxo de pessoas (que eram poucas por se tratar de uma segunda feira de manhã). As poucas que tentei pedir informação não me responderam por estarem com pressa. Decidi andar. Logo que saí da rodoviária pude ver um relógio com pernas (foto abaixo). Logo pude entender o motivo das pessoas não pararem para me ajudar, pois parece que todos ali tem pressa.

Saída da rodoviária Buchanan Bus Station

Saindo de lá, segui reto e pude ver as construções típicas do local. Muitos prédios, ruas um pouco sujas e com poucas pessoas (garanto que isto me impressionou muito). Andei um pouco por uma rua com muitas igrejas, mas infelizmente sem muitas informações na rua. Após essa caminhada, fui para o centro comercial e procurei algum shopping porque precisava usar o banheiro. Decidi ir ao St. Enoch Shopping Centre. Shopping bonito com varias opções, mas como é tudo em pounds, preferi não comprar nada rs.

Parte traseira do shopping

Saí do shopping e fui ver as construções próximas ao Rio Clyde que corta a cidade. Bem de longe consegui ver uma mesquita muçulmana e resolvi ir lá ver se poderia entrar, afinal tenho vários amigos muçulmanos de Omã que me atiçaram essa curiosidade. Atravessei o rio e fui, mas pra variar, como toda a cidade, estava fechado. Um caso curioso que vi no caminho foram algumas homenagens para uma garotinha na Victoria Bridge, uma ponte construída no século XIII. Juro que não entendi muito bem as homenagens, afinal só via flores, fotos e mensagens de força. Como a cidade parecia deserta, não pude perguntar a ninguém o motivo da homenagem.

Dando umas voltas por lá, pra variar encontrei comércio brasileiro, existe um bar em Glasgow chamado “boteco do Brasil”. Infelizmente não entrei pelo mesmo motivo citado de sempre neste post: Estava fechado. Em seguida fui andando em direção a Praça George et Mairie, que fica bem no centro da cidade. Local bem bonito, cheio de turistas (principalmente chineses), povo jovem e alegre. Não fiquei mais tempo porque havia começado a chover. Andei um pouco mais, entrei em algumas gift shops e comprei algumas lembranças de lá. No fim, fui ao Royal Concert Hall, fechado pra variar, mas deu pra tirar uma foto em frente.

Mesquita em Glasgow




Boteco brasileiro



Praça George et Mairie





Centro de Glasgow

Mais uma parte do centro de Glasgow



The Glasgow Royal Concert Hall

Depois de andar um pouco, entrei numa loja de lembranças, mas lembro-me que era tudo caro e não comprei nada. Aquilo ali me desanimou de vez. Decidi voltar para a rodoviária e ir para Edimburgo novamente, pois sabia que lá teria mais o que fazer. Sinceramente não gostei de Glasgow.

• Preços mais baixos do que Edimburgo
• Clima mais ameno do que na capital
• Cidade fácil de andar

• Cidade vazia
• Falta de informação ao turista
• Ruas muito sujas
  
  
  
  
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